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Channel: Mari Nassif | bem ser para bem-estar
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Júlia, a escola e as redes sociais

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Já comentei aqui sobre os rumos da vida online e, mesmo pra quem não deu bola, vale acompanhar este post. Não por prepotência, que disso eu nem entendo, mas porque se trata de um ótimo exemplo do bom uso das redes e contatos sociais.

Durante a semana passada, sentadinha na frente do meu lindo companheiro de escritas, li uma matéria compartilhada pela musa Lili Ferrari que, indignada, perguntava se existia a possibilidade de fazer alguma coisa. A matéria falava sobre uma menina, menina de tudo, que foi atingida pela reintegração de posses e só queria ter certeza de ir à escola no dia seguinte. Coisa linda, dessas que a gente tem que fazer alguma coisa de fato.

E então em menos de uma hora havia um tanto de pessoas se comprometendo com a causa da Júlia, a menina que quer estudar, e no mesmo dia foi feita uma vaquinha pra arrecadar dinheiro e, quem sabe, dar uma casa pra família dela, viabilizada por meio de ONGs e coisa e tal. Daí que bateu um orgulho imenso, uma alegria verdadeira por ter feito parte disso, deste engajamento online que brilhou na vida real, porque eu acredito no uso das ferramentas justamente pra isso – transpor barreiras, fazer e acontecer propagando o bem por aí.

A Ceci Lima escreveu sobre isso no blog dela, e eu concordo: é muito lindo quando pessoas que têm compromissos, filhos, agendas de trabalho, estão com problemas de grana e não têm tempo pra nada param um pouco de olhar só pro seu umbigo e compartilham, curtem e se mobilizam aqui, do lado de fora da telinha, pra fazer acontecer sem querer aparecer ou ter status. Faz porque quer o bem.

É uma honra ter escrito o texto que vem sendo usado para chamar as pessoas pra esta causa, é uma honra maior ainda saber que o valor todo foi arrecadado e, apesar dos enroscos com entidades de classe e as burocracias que envolvem este e tantos outros movimentos, é uma honra conhecer pessoas que se importam com o sonho de uma menina que quer ir pra escola.



Playcenter, porque fez parte

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Há uns cinco anos eu era assessora de imprensa do Playcenter. E era tão bacana quanto parece: passar algumas tardes da semana conhecendo o parque, compartilhar experiência de trabalho com diversas esferas de contato com o público e ser chefiada por uma amiga transformaram este período em um daqueles inesquecíveis.

Mas o que foi bem interessante mesmo foi participar de um momento especial pro parque, que fechou os portões neste ano e com certeza deixou lembranças em um tanto de marmanjos como eu. Eram os 20 anos das Noites do Terror, um clássico, e a agência estava trabalhando no reposicionamento da marca Playcenter.

Fizemos uma festa incrível, com um evento especial só para convidados estrelados, com todos os brinquedos funcionando, os monstros interagindo e uma pista de dança enorme – e foi este o momento no qual o Playcenter pulou dos guias para as colunas sociais. Bem feliz!

Glamurama Pop

 

Erika Palomino

 

Celebrities

 

 

SPFW Blog

 

 

 


Conteúdo – quero meu hype em oportunidade.

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Desabafo, pedido frenético e com conhecimento de causa. É sobre tudo isso, este post.

Porque dá um aperto e causa uma mini revolta ver o mercado procurando o que eu sei que posso oferecer, e eu acho (só acho, mas acho mesmo, com convicção) que este encontro não acontece porque eu não sou uma das figurinhas que brilham no álbum das redes sociais, agências de publicidade e eventos descolados.

Sempre leio e escuto os mesmos nomes quando o assunto está em pauta, e isso cansa. Porque eu escrevo (se bem ou não são outros quinhentos, mas me adapto, e isto é um fato), me relaciono com pessoas de forma natural e com toda a cara de pau necessária pra entender o que é preciso entender, tenho vontade de trabalhar, sem medo de horário ou prazos. Mas eu não sou hype.

Não dá tempo de ser hype, circular só pra ser vista, não é este meu foco. Aliás, não é este nenhum dos meus focos, porque além de escrever, eu tenho uma filha linda e gosto muito, muito mesmo, de educá-la à moda antiga: estando presente. E, né, nos dias de hoje parece tão bonito sacrificar a vida pessoal pelo trabalho, como se um filho fosse vida pessoal e não uma vida independente que a gente coloca no mundo, esse que acha lindo o sacrifício das escolhas, e ensina de coração que responsabilidade não tem que ser um peso.

Meu histórico de trabalho inclui o atendimento como assessora de imprensa como principal atividade realizada e, agora, quero escrever conteúdo para as marcas. Mas, com este CV-padrão, fica difícil mostrar que o trabalho de assessoria proporciona, sim, uma base sólida para tal tarefa. Sendo assessora, conheci diferentes mercados, temas variados, produtos, linguagens – e prazos malucos.

Ou seja: eu posso, quero e consigo escrever conteúdo. Mesmo sem ter o nome no painel de destaque dos eventos, mesmo sem acompanhar o que acontece no mundo sem ser vista por quem é visto. Posso estar errando neste quesito, deveria trabalhar a exposição da figura, quem sabe, e fazer contatos. Mas invisto meu tempo nas oportunidades de trabalhar, e esta vem sendo uma busca contínua e firme, mesmo que o resultado esteja demorando mais do que eu gostaria e poderia esperar.

Ai, viu?!

 


Ar e equilíbrio nos tempos de mudanças

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Tempo, energias, clima, pessoas, relações… há, de fato, uma sensível mudança acontecendo na organização de tantos fatores que conduzem a vida por aqui. É inegável que estejamos passando por um período peculiar, e quem não está sentindo ou percebendo quase que certamente irá, mais cedo ou mais tarde.

E então explodem textos, vídeos, contos e fotos que estimulam o equilíbrio individual, garantindo, assim, o melhor andamento do todo, neste Universo que nos cerca e acolhe. Mas como, no meio do turbilhão, é possível se reagrupar em si mesmo e não se deixar levar pela ansiedade, nervosismo, frustrações, memórias afetivas negativas e até mesmo a desistência?

Regra nem receita existem e, caso estivessem disponíveis, fariam rica e feliz a pessoa que as dissertou: rico porque é um mercado em ebulição, quase sentido na pele, este da auto-ajuda (que já existe sem ser relacionada aos fracos). Feliz porque a premissa de compartilar conhecimento valioso não há de trazer somente dinheiro pra vida da gente.

Exercícios de respiração, ioga, caminhadas, contato com a natureza, terapias holísticas e tradicionais são alternativas extremamente relevantes e válidas, é claro, mas infelizmente não estão acessíveis para todos: demandam tempo e, em alguns casos, investimento maior do que o disponível.

Sentiu-se sem esperança, não consegue ver a luz no fim, quiçá no meio, do túnel? Pesquisando bastante, lendo um tanto e sentindo as vibrações por aí, acredito, e espalho por onde posso, um aprendizado simples e que cai bem: sinta seu coração. Escute-o, passeie pelos batimentos, entenda o que ele quer te dizer. Porque se este é o órgão mais bonito do corpo, o mínimo que pode acontecer é trazer conforto pra quem faz bom uso. E, convenhamos, estar confortável enquanto a tempestade não passa é dos mimos mais gostosos que podemos fazer por nós mesmos.

 

 


Yom Kipur e o perdão

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É sabido que sou bem chegada nas religiosidades e afins. Coloco desta forma meio sem forma nenhuma porque, como diz Clara, a sábia filha que eu tenho, não importa o nome, importa o que você tem no coração. Então, por aqui, religiosidades e afins resumem de forma bastante digna a maneira escolhida por você pra exercer amor.

Daí que hoje é um dia pra lá de importante no calendário judaico, o dia de jejuar por tantas horas que mal consigo conceber e, desta forma (me corrijam se estiver errada), refletir sobre os pecados e realizar o perdão para ser inscrito no livro da vida. É um dia lindo, com propósitos extremamente válidos e, claro, cheio de simbolismos.

Reflexões íntimas e pessoais inclusas, creio que a palavra perdão há de compreender uma calma serena pra deixar aquilo que te incomoda ir embora, ir pro cosmos, pro Universo, e deixar que a sua vida siga linda e feliz como deve ser. Mas, né, isso exige tamanha força que dizer que é “calmo e sereno” pode parecer contraditório…

Mas não é: si vis pacem, para bellum está aí (há tempos) para atestar que é preciso ter firmeza para encontrar a paz. Talvez sejamos humanos demais pra compreender que esta força toda não está relacionada a guerras, brigas e conflitos, mas deve, sim, estar ligada às raízes do bem que, por sua vez, reforçam que quando a intenção, a ação e o propósito se propagam em uníssino, o resultado só pode ser positivo.

…que a gente consiga perdoar aos outros, mas especialmente a nós mesmos, por aquilo que nos fere neste Yom Kipur.


O que cabe num abraço?

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Momentos difíceis, estes de agora. Individual e coletivamente, vamos, todos e cada um de nós, tentando compreender, aceitar e digerir tantas informações e sentimentos que parecem familiares e ao mesmo tempo não cabem mais nas velhas gavetas.

O elo que há de existir entre o coração e a cabeça faz nó, daqueles complicados de desatar e dá muita, mas muita vontade mesmo, de deixar ali, emaranhado, até que alguém se disponha a desembaraçar tudo. Junto. Juntinho de você.

Só que este período de pressas imediatas solicita gentilmente uma pausa, um respiro, um algo de “hey, calma, confia e segue, quem é pra estar por aí já está ou vai chegar logo, loguinho…” e segue a vida. Mas a urgência, ah, a urgência… consome que nem fogo na palha e dá mesmo vontade de deixar pra lá e ir caminhar por outras bandas.

E é então que as tais velhas gavetas se fecham e te fazem lembrar de um ou dois momentos de alegria plena, simples e confortável, um momento como aquele no qual uma pessoa que aparentemente não tem nada a ver com você porque você tem “cara de punk” e ela “jeito de patricinha” chega junto, juntinho, e não sai mais do lado, não sai mais de perto e não deixa dúvidas sobre o que cabe num abraço: todo o amor do mundo, exercido religiosamente no dia a dia e, fisicamente falando, numa roda de encerramento de preces e pedidos e agradecimentos às segundas.

Amo vocês, amigas de círculo. De mãos dadas, sempre ao lado e confirmando o grito de guerra: vamos, gente, que se o tempo é curto ou longo demais não há de importar, desde que a gente continue assim: junto, juntinho.

 


Amo minhas mulheres

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Tempos difíceis, fato. Não canso de escrever, não canso de falar: fica cada dia mais nítido que o Universo pede, implora, por escolhas acerca de ações, direcionamentos e fatos.

E, claro, por aqui parecemos baratas tontas correndo atrás de respostas, soluções e entornos que nos confortam e dão, com segurança, base pra seguir em frente. Base: fundamental, essencial. Já agradeci por aqui todo o apoio e carinho e troca e infinidades de coisas boas que recebo das amigas, aquelas que apesar de serem líderes da manada dos búfalos, são Corujas.

Agora, escrevo para deixar claro, explícito e registrado o ambiente de confiança, respeito e amor inenarrável que minha família reforçou e relembrou que existe ao meu redor (e ao redor daquela que é a vida da minha vida, a Clara), deixando o desenvolvimento mais firme.

Minhas irmãs, primas, minha mãe, minhas tias, minha Lucila… minha filha linda, diamante do meu coração – fortes, suaves, seguras, imprescindíveis. Amo a todas vocês da mesma forma que vocês demonstraram me amar nestes tempos ainda mais duros, particularmente falando, e não tem como não ter vontade de abraçar bem abraçadinho, esmagar bem esmagadinho e, de mãos juntinhas, agradecer ao Universo por ter gentilmente me colocado no meio de pessoas tão intensas.


Doce Novembro

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O começo do final do ano, Novembro deveria trazer um ar de esperança, renovação, planos, novidades.

Porém, contudo, todavia, está difícil encontrar quem esteja, de fato, neste mood. 2012 vem sendo um ano cansativo, de intensidade avassaladora. Sim, concordo, toda mudança traz consigo aprendizados priceless, e por aqui não é diferente: lição atrás de lição, o desejo infantil pela chegada das férias fica latente, mesmo que afaste da convivência diária dos colegas. Porque amigo que é amigo não fica longe nem no mais longo período de estiagem.

Reclamices à parte, costumo ser contaminada pelo dia primeiro de cada mês – quero ir, quero fazer, quero riscar da lista anotada no caderno as pendências acumuladas. Mas, ai, que dureza está este Novembro: o ano cheio de perspectivas de final, inclusive de final de mundo (sim, acredito que este mundo, do jeito que está, já esteja acabando mesmo, e que não será necessária uma data específica ou ETs para pontuar – quase ninguém que eu conheço é ou está o mesmo durante este tal 2012), tem deixado minhas tão queridas reticências cheias de preguiça. Ô, judiação…

E como é que faz pra mudar essa vibe lenta? Será que tem que modificar a velocidade de digestão de informações e sentimentos profundos ou é melhor acalmar e deixar os movimentos naturais se encarregarem do (atualmente) árduo trabalho de reciclagem de eu mesma?

Um doce, doce Novembro, pra quem souber a resposta :)



Eu e você e ponto. Ou três…

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Cada um e o todo. Este tema é tão, mas tão amplo e complexo que poderia escrever um livro sobre. Mas, como poucos sabem, já estou ocupada com a escrita de um outro livro, o meu primeiro, e mesmo que esteja em falta com ele sei que está ficando lindo, do jeitinho que eu quero.

…do jeitinho que eu quero é uma expressão bastante forte pra este post aqui. Porque é claro que cada um quer as coisas do seu jeitinho, porque é claro que cada um sabe o que faz ou não faz feliz e, entre tantos outros fatores importantes, qual é o limite pra alguns pontos. Mas cada um faz parte de um todo, e neste todo estão, por premissa, definição e um tantinho de sorte, outros “cada um” que têm, da mesma forma, sabedorias e quereres acerca de si mesmos. E do nosso cada um também.

Imagine a cena: uma garota de 13 anos que está com todos aqueles hormônios à flor da pele conversando com uma amiga sobre o menino novo um ano mais velho que elas, contando que está apaixonada. A amiga, sabendo que o menino é um grandissíssimo mini-canalha, pode ficar à frente de um dilema de um segundo (aquele que nem se torna um dilema porque, por natureza humana, o nosso cada um acaba sabendo o que fazer, o que falar, assim espero, pelo menos com 13 anos…): contar pra amiga que sabe isso e mais um tanto sobre o garoto e, assim, colocar por água abaixo a linda esperança de que ela esteja, finalmente, apaixonada ou, por um outro lado bem simplificado, continuar ouvindo a parceirinha de noites e diálogos intermináveis sobre este, aquele e aquele outro mini-bofe porque, hum, digamos, entende que, apesar da boa, ótima, imprescindível e excelente intenção dela em alertar sobre o que a amiga quer que a faça feliz, o cada um da amiga não é o mesmo do cada um dela.

Dilema. Transferindo pra vida adulta, pra vida real, a vida marota e nem tanto simples que alguns cada um de nós temos, exige um tanto quanto de esforço encontrar o equilíbrio entre o que o meu cada um quer e o que o seu cada um pensa sobre isso. Os mais simplistas diriam que o que o seu cada um pensa acerca do que o meu cada um quer não é da conta de mais ninguém, então não perca tempo nem energias refletindo sobre o que me faz ou não feliz, nem opine sobre isso, cuide da sua vida e outros bláblás que, sabemos, são bobocas.

Porque tem o todo. E, neste todo, tem o meu cada um, o seu cada um e o cada um da gente, que é aquele que só existe porque, em teoria, a gente se gosta tanto e tanto que se ainda não foi capaz de equilibrar a vibe e saber conduzir o diálogo, seja ele sobre as flores do campo ou com quem o nosso cada um quer ficar junto nessa e em outras vidas, na minha opinião, e ela é tão minha que sou meio que tirada de louca por aí, está na hora da gente se gostar mais um tanto.

Porque se o que cabe num abraço é tudo isso aqui e mais este tanto acolá, o meu cada um vai respeitar o que o seu cada um quer, sente e precisa, assim como o seu cada um vai fazer o mesmo por mim. E isso não é sombra, de escuro, de ruim: é sombra de “outro ponto de vista”, só por causa dele, do amor. Não é mesmo, Pessoa?

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“Segue o teu destino…
Rega as tuas plantas;
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
de árvores alheias.”
Fernando Pessoa
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Circulando!

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Ai, que eu chorei tanto, pedi colo, fiquei cansada, exausta, no limite entre querer ficar deitada pra todo o sempre, escondidinha do mundo e levantar só pra ver se estava frio ou calor.
Poxa, faz parte – é o que escuto. Faz, deve fazer, sim, parte de todo este processo de crescimento, auto conhecimento e alguns outros “ento” que decidi me envolver mas, fuuuuf, por que ninguém avisou que não seria no tempo que escolhi? Mesmo, por mim já teria acabado, entendi coisas importantes, agora, play, deixa a vida chegar linda e colocar em prática, que o exercício é o melhor treino que há.

Mas canseira, eita, que canseira… daquelas que faz esquecer os porquês de estar assim: foi um tal de doar daqui, equilibrar dali, entender acolá, acolher mesmo que não tenha sentido. Energia circulando, parece natural, deveria ser natural, mas… Mas nada, que na verdade, na verdade mesmo, a gente só dá aquilo que tem.

E, com esta constatação, me acalmo: esta confusão aqui, na verdade, é o vento, a energia circulando, em festa, por ter completado um ciclo, quiçá dos mais importantes, e não querer parar. Vem, vem, vida, que eu quero é mais!


Conteúdo Qualcomm para o Gizmodo

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Vale dizer que estou bastante feliz com o início do meu ano profissional, mas quero mais, muito mais?

Gizmodo.Qualcomm

Pois bem, estou escrevendo o conteúdo do canal da Qualcomm no site Gizmodo, bem conceituado na área de tecnologia. O primeiro post da série é este aqui, o segundo entrou ontem, este aqui, ó, e os próximos serão publicados semanamente até meados de março – vou atualizando as postagens, feliz, feliz!

Produzir conteúdo é algo que vem se tornando cada vez mais comum no mercado atual, e fico honrada em trabalhar com uma empresa como a F451 que, além deste trabalho, já proporcionou o prazer de escrever algumas revistas impressas para as lojas Pernambucanas.

Que venham mais e mais trabalhos como este e, claro, tantos outros diferentes e criativos neste 2013!


Mudando a pergunta

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Certa vez, estava eu disparando comentários acerca da vida e reclamando mesmo, um tanto, de coisas que hoje realmente não fazem mais o menor sentido. Eis que uma amiga querida, aquela que ganhei de presente e que está sempre presente, lançou: “Coruja, muda a pergunta!”. Isso porque tenho uma mania de questionar os céus, quase que levantando as mãos pra cima e suplicando um longo “por quê?” – drama, a gente vê por aqui.

Num outro momento, uma sábia e também querida amiga (um tanto de presentes, heim, 2012?), concluiu que não é “apenas” drama – o fato é que eu carrego na tinta. Ou seja, nada de tons pastéis, eu tenho uma queda mesmo é pelo que marca. E, claro, sem titubear, concordei. Não há o que discutir: gosto do vermelho vivo, do pink, azul cobalto – nada de nude, que minha vibração é intensa.

Difícil viver assim? Sinceramente, não sei como seria não viver assim – não por não ter tentado, que, acredite, já experimentei permanecer morna e imprimir sorrisinhos marotos, nada escancarados, perante os dados dos problemas (tanto quanto às alegrias). O resultado, ai, que situação, deu as caras no corpo físico, dores e manifestações esquisitas, estas que realmente não me pertencem.

E daí que eu sou esta que ri alto, que chora por quase tudo e qualquer coisa, com emoção – e reconheço que a intensidade, algumas vezes, cansa. Ainda mais quando tento explicar pra alguém os meus porquês. É um tal de procurar argumento, desvendar metáforas e consultar o dicionário de sinônimos que não tem fim. E, ufa, entendi, há poucos minutos, que existe uma razão muito forte, tanto quanto muito simples, pra que esta explanação não se conclua: cada um pensa, sente e vê o mundo com seus olhos.

E então, mudando a pergunta, continuando dentro dos meus tons firmes, deixo aqui: “pronto, Senhor Universo, entendi seus recados, suas lições e eu, esta euzinha aqui, individual, pessoal e intrasferível, não vê a hora de começar a colocar a vida em prática. Vem, vem!”


É fácil ter fé

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Sim, é fácil. Muito fácil, por sinal. O sol brilha lá fora, o emprego que vem como e num presente lindo (literalmente!), a saúde transborda, o ano efetivamente começa e o humor tem sido mimado como quase nunca foi. Sim, é muito simples, e fácil, ter fé.

Daí vem a chuva. Daí vem a chuva, os raios, um vento tão ventado, e pedras de gelo. O coração acelera, será o miocardio? Cadê meu colo bem agora, e eu aqui, no meio disso tudo? Sol? Onde? Parece que foi engolido pelas nuvens. E a pergunta que não quer calar: cadê aquela fé toda agora?

Pois bem, eu choro. Choro quando a lição é firme, só não sei explicar se choro de emoção por ter reconhecido o ponto ou por não gostar de ter estado tanto tempo longe dele. E choro, também, de alívio – porque, sim, é um fato, com da tempestade vem a bonança.

Isso mesmo: COM a tempestade, nada de “depois dela”. E entendo, então, que a fé, esta que move montanhas, já vem movimentando um tanto importante por aqui. E durmo sorrindo. Com mais fé ainda – faça chuva ou faça sol, I will shine :)


A vida imita a arte

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Aprendi, recentemente, a fazer um paralelo entre a vida e o futebol. Sempre gostei de torcer pelo meu time, escolhido declaradamente pelo tanto de paixão envolvida – faz sentido, pra mim, esta identificação. E vem ficando cada vez mais bacana utilizar o jogo em campo nas minhas amadas metáforas.

Imaginemos um time que seja a seleção da sua vida, aquela composta por jogadores que representam pontos e questões essenciais pra você. Coloque-os em situação de treino, simulando jogadas, defesas, chutes a gol, pênaltis. Incremente o campo com posicionamento frente às reações ao juiz e postura esperada pela direção do clube. Pronto.

Agora vamos pro jogo. E, sabemos, jogo não é treino. No jogo, antes de mais nada, tem um outro time, que também simulou todas as situações possíveis pra jogar com você. Sim, com você, e não contra você, porque mesmo que a meta seja ganhar no placar, é claro, quem joga contra diminui as chances de vencer – pura e simplesmente por não acompanhar a movimentação do “adversário”. Quem joga com, e não contra, tem mais chances de evoluir no gramado e, desta forma, fazer gol.

No jogo tem também a torcida. A sua torcida e a do time que joga com você. Pra quem tem acompanhado o Corinthians nestes últimos tempos, o paralelo está fácil: diga, o que foi este jogo sem torcida no Pacaembu? Faz toda a diferença, a torcida: seja pra empurrar o time pra frente, seja pra provocar o outro time em campo. Torcida é fundamental, mas depende muito mais do que do desempenho dos jogadores em campo, percebe?

E então no jogo é comum que grande parte das jogadas ensaiadas não sejam cumpridas à risca, porque têm interferência de mais outros jogadores, aqueles ali, do time jogando com o seu, e isso, sabemos, não é um problema no futebol. Aparentemente fica mais difícil, mas dá ao gol um sabor especialíssimo, de quem cumpriu o que se propôs e superou o obstáculo pertinente ao jogo correndo no paralelo e fazendo a bola rolar.

Tem, ainda, aquele que faz jogadas brilhantes, de parar, literalmente, todos os outros jogadores em campo, assim como os players que estão ali na função de suporte, de estruturação de partida. Todos, sem exceção, importantes pro resultado final. Tem o técnico, entusiasmado, preocupado, invasivo ou somente trabalhando, que acaba por imprimir na equipe qual é o cenário da partida.

São tantos fatores, mas tantos mesmo, que fica incrível transferir a situação acima pra vida real. E, quando você decide jogar com alguém, há de preferir o esquema leve, um lindo espetáculo de bolas roubadas com ginga e gol no lugar de carrinhos, cartões vermelhos e passes truncados – mas aqui, na vida real, a gente não tem tabela de classificação pra saber como o outro time vai entrar em campo, quantos pontos precisa pra não cair na série e, especialmente importante, qual é o esquema tático aplicado. E nem sempre é o fair play. Vale, então, treinar bastante, sim, claro. Mas vale, mais ainda, entrar pra jogar bonito, seja esta partida um grande e divulgado clássico, seja um amistoso com intuito de cumprir tabela. Porque sim: treino é treino. E jogo, ah!, jogo é jogo.


mimimi e preguicinha

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E então bateu firme aquela vontade de voltar pro meu eixo. De voltar pra mim mesma, aquela eu mesma pra quem eu acordo e sorrio, e durmo sorrindo, só porque as atitudes têm coerência com as escolhas. Aquela que prefere o simples e feliz inclusive e especialmente por se saber intensa.

Conversa vai, conversa vem (e trunca, porque a internet tem dessas…) e a pergunta que estava latejando se acalma: “olha, se você quer voltar a ser você mesma, com certeza é porque já foi esta mesma e, é claro, sabe bem o que fazer pra voltar logo, loguinho”. E eu amo a minha sorte.

Preguiça, viu? É, confesso, dá um pouco de preguiça, porque a gente tende a resistir às mudanças, mais ainda quando os outros (aqueles outros que importam, não quaisquer outros) resistem junto. E dá preguiça de treinar o silêncio de novo, dá preguiça de escrever pra tirar do peito o que incomoda e dá mais preguiça ainda de sair sendo eu mesma sem ter que me justificar pra quem quer que seja, porque nem tão lá no fundo esta eu mesma que eu sou e quero voltar a ser não é muito diferente da quem estou hoje, turbulenta e maremótica, então né, preguiça de fazer esforço energético de volta pro eixo já que é por conta de só um pouquinho de diferença…

Daí eu lembro que este pouquinho de diferença é, pra mim, coloridíssimo, super necessário, exagerado como eu sou e ponto. Vale, ô se vale, o investimento e lá vou eu fazer ombrinho pra preguiça – se ela chegar, que me espere pro sábado ou pro domingo, que daí eu deito, durmo no sofá e acordo. Acordo devagarzinho, preguicenta, com todos os mimimis do mundo e arredores só pra ser eu mesma.



Mi, muito mi.

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Eu quase sempre começo a falar das coisas que considero sérias com um “é engraçado que…” – e não, não é engraçado. Esta é uma das formas que encontrei de amenizar as minhas sensações referentes ao que quero processar. É, eu ainda tento amenizar as sensações, ainda mais quando estas são “ruins”, “do mal”, como se a vida tivesse que ser absolutamente impecável pra que todo e qualquer movimento aconteça.

Jura? Claro, que a balança esteja pendendo pro lado positivo – este é o desejo de todos, na realidade. Mas enxergo, hoje, e só hoje, que em alguns momentos desta jornada tudo, ou quase tudo que importa, vai descompensar – sim, muito provavelmente ao mesmo tempo.

Senti isso enquanto acompanhava um vídeo que falava sobre pontos de vista e sugeria que duas pessoas caminhassem juntas, na mesma rua. Depois disso, pedia que escrevessem, cada uma no seu canto e para uma mesma terceira pessoa, sobre o que enxergaram, que cheiros sentiram, o que acharam interessante e do que não gostaram. É da Flavia, a Melissa, e está no canal dela (sim, você pode investir seu dia neste canal).

E percebi isso, de novo, quando vi uma figurinha de dois cavalos (ou burros, não sei) que querem comer mas estão presos por uma corda um ao outro: cada um tenta puxar pra um lado pra chegar até o pote de comida que está mais perto de si. E não conseguem chegar em nenhum. Daí, resolvem ir juntos comer de um lado e depois, juntos de novo, comer do outro. É esta aqui, ó:

Imagem

…e chorei. Não achei nada engraçado sentir como ando percebendo diversas coisas que acontecem comigo. Achei triste que esteja recebendo inúmeros estímulos para crescer, me desenvolver, efetivar meus processos de evolução (espiritual, pessoal, profissional, maternos, afetivos e tantos outros) e reagindo com medo, esta farpa perigosa, ao que poderia – caso eu escolhesse – me fazer mais forte, mais firme e (ai, ai…) mais feliz.

Esse. É esse que eu quero.

Mi.


Depois dos 30

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Consciência. Você sabe o que esta palavra significa assim, na prática? É, eu também achei que sabia, até iniciar, há uns bons – e conturbados!– quatro ou cinco anos, um processo de encontro com uma pessoa deveras importante: eu mesma.

Importante pra mim, é claro, por diferentes razões, mas especialmente porque convivo comigo desde que nasci e, apesar de parecer óbvio e sem sentido fazer este tipo de observação, é necessário recordar que o que me moveu foi a tal reforma íntima, aquela que venho abordando em diferentes forma sde comunicação, e quem me conhece bem (ou nem tanto) pode atestar a relevância destes movimentos de reencontro.

Alguns pontos me incomodam desde sempre e por aprendizados obtidos em terapias (psico e de choque, um tanto de choque, diga-se),compreendo que o incômodo está, em grande parte das vezes, na gente com a gente mesmo, e não no outro, como costumamos bradar aos ventos. Se eu me incomodo com o que fulano faz, é muito mais assertivo investigar o que e porque tenho esta sensação do que pedir, exigir ou, pior ainda, esperar que o outro mude para que meu conforto seja restabelecido. Parece fácil assim, e agora, mas confesso: é um processo tão delicado e de tantas nuances que até pra mim, que tenho gosto pelas cores fortes, machuca. Porque, outro fato, este aprendido por meio das ciganices com as quais a vida me presenteia, mudar se parece com uma minicirurgia de afastar o que está implementado e trazer hábitos novos, condizentes com o que desejamos. Ao mesmo tempo.

E assim chego nesta fase de eclipse. Eclipse de mim mesma. Cortei o remédio de ansiedade, cortei mais da metade do consumo diário de bastonetes de nicotina sugados, cortei pensamentos e atitudes que me afastam da minha natureza, que não deve ser muito diferente da sua, por crença e premissa. Cortei os ciclos viciados em me levar quase sempre pro mesmo lugar. E sabe o quê? Não ficou tudo cor de rosa. Não ficou tudo lindo e brilhante.

Os fogos de artifício dos estopins de alegrias pontuadas foram substituídos, então, pela linear felicidade de simplesmente ser. E, ai, como é difícil pra mim, que adoro os mimos da vida bem delineados, pontuados e identificados, me contentar com o estável. Mas tem estado tão pleno que nem as vontades de estourar um ou dois rojões surge como tentação. A malícia agora está em manter: a vida como ela é, seguindo cursos mais e mais próximos do natural, do efetivamente simples e feliz, por estradas de cuidados com alimentação, sono, hidratação e substâncias que o próprio corpo produz. Vê: não precisa ter dinheiro pra isso. Observa: o capitalismo, o atual cenário do mundo, não podem incomodar estas decisões. Fica mesmo mais difícil lidar consigo mesmo quando se assume a responsabilidade pela caminhada, porque é quase confortável desopilar culpas e medos e receios e a não mudança no outro.

Vou seguir, faça chuva ou faça sol, esta minha rota. Entendendo que algumas flores vão ser lindas e perfumadas e que pertencem àquele ou este arbusto, sabendo que as pedras vão aparecer tanto quanto os terrenos planos, macios e lisos, enquanto percorro a beirada da praia, acompanhada por um mar de fé, força e foco. Foco não mais na busca em si, mas na vivência propriamente dita. Não tem como não ser lindo, lindo mesmo, de verdade, viver assim. 


Naturalmente

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Somos todos bichos. E, por esta definição, agimos de acordo com a natureza. O critério há de servir tanto para as argumentações que nos cabem como uma luva quanto praquelas mais duras de aceitar. Por exemplo: diante à dificuldade de relacionamento, a cartada de sermos todos bichos pode ser que a natureza não é monogâmica, não fixa endereço, vive livremente o intuito de perpetuar a espécie. Tá. Mas também devemos levar em consideração, assim, que reagimos agressivamente quando ameaçados. Não? Experimenta cutucar um ursinho tão fofinho pra ver no que ele se transforma.

Mas, ah, se a vida humana fosse assim, tão ligada à natureza e tão somente às problemáticas e vivências orgânicas… Seríamos poligâmicos, não carregaríamos traumas e quando reagíssemos agressivamente seria pra nos defender única e exclusivamente daquilo que, na vida real, nos atarantou – e este “aquilo” não carregaria mágoas, sustos nem nada, porque provocou, logo, recebeu de volta. Ô, natureza, por que nos deu tantas possibilidades de estar, ser, pensar, sentir, agir? Ainda dizem por aí que você é sábia… (e deve mesmo ser, porque, egoísta e particularmente, eu não saberia lidar com outro esquema de relacionamento que não a monogamia, meu pai do céu!)

Daí que, dado do problema, temos as escolhas por nuances quase infinitas de dar e receber sensações, num ciclo que pode ficar movimentado demais e causar, em alguns humanos, tilt ou monotonia. Equilibrado deve ser aquele que sabe dançar entre as sensações todas, passeando pela vida com as cores e os pincéis que definiu como seus. E, no mais, ficar movimentado significa que o movimento pode ser de ideias leves ou intensas, não tem importância: metaforicamente falando, um litro de água é um litro de água, independente de como é apresentado – se em gotas rotineiras ou num balde só.

Voltando à natureza, creio que os tempos atuais abrem oportunidades e possibilidades de estarmos mais conectados, por motivos e canais óbvios, como a internet, os iPhones, as redes (anti)sociais. Entretanto, praqueles que optaram por viver com um algo mais nesta fração de existência, o frio na barriga somado ao sorriso (sim, aquele de cristal, que é tão seu) que os olhos nos olhos, de perto, pertinho mesmo, trazem à tona – ah! …estes são insubstituíveis. Mesmo e cada vez mais.


A crise e a oportunidade para o novo

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Crise é palavra temida e fase inevitável. Dramas à parte, todo mundo passa por uma, duas, três ou mais crises na vida – e dói. menos em uns, mais em outros. 

Por aqui, graças às cores e intensidades inerentes, lateja e faz chorar um tanto, mas tanto, que olhos de coala dominam o cenário. E se chuva lava a alma, as lágrimas devem ser o mar transbordando pelos olhos, e eu que acredito tanto nas ciganices da vida, só posso entender que é um enorme – e poderoso – condutor de energia. Energia de transformação. Não, não me importo de chorar.

Nestes momentos de crise, conversar com pessoas referenciais é fundamental pra mim. Três delas estão longe fisicamente, então a escrita fica ainda mais fluente. Três outras – ainda bem! – estão bem pertinho. Acolhimento, bronca, fé, troca. O amor, enfim. 

…e com tanto conteúdo assim, fica simples concluir que ser uma pessoa fantástica, maravilhosa, linda e daquelas que dá vontade de ficar perto é muito mais fácil nos contatos pré-fabricados das relações esporádicas, das cervejas pontuais e do filtro escolhido meticulosamente praquela foto. 

Incrível mesmo é viver as fases da vida, todas elas, passando pelas vitórias e derrapando nas interrogações mil que uma crise traz, junto, juntinho. Sem tempo pra escolher palavra, sem produção pra roupa e maquiagem – aqui, carinha, na vida real, é que a gente vê, sente e confirma quem é parceiro e quem não é. 


teste 4

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